Uma Aventura entre Douro e Minho
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Arlindo Fagundes
Editorial Caminho
Coleção , nº6
192 pp
sob consulta
Resumo/Apresentação
Chegaram os pais do João! O grupo foi imediatamente convidado para passar uns dias no Minho. O programa era aliciante: passear pelo campo, pescar no rio, andar de carro de bois, percorrer arraiais e romarias. — Desta vez vão ser umas férias bem calmas! — disseram os pais do Pedro, satisfeitos. Mas afinal tudo se complicou porque no dia em que visitaram o palácio dos Duques, em Guimarães, desapareceu uma obra de arte de valor incalculável.E como eles tinham estado lá dentro, também eram suspeitos. Em vez de cruzarem os braços, lançaram-se à descoberta de pistas, numa tentativa desesperada para encontrarem os verdadeiros criminosos. E a perseguição levou-os até à Ilha dos Amores...
(ISBN) 9789722100052
Excerto do Livro
«— Boa ideia! Boa ideia! Assim, já não vão longe!
— Vê lá se há aí algumas peças do tesouro... podem ter tudo pronto para partir de madrugada.
— Aqui? No barco? — duvidou o Pedro, erguendo a lona.
— Sim!
O Pedro vasculhou ao acaso, pouco convencido. Enfiou a mão por debaixo dos bancos e topou com uma coisa dura.
— Está aqui... uma pistola! — anunciou, retirando um revólver, que exibiu, assombrado.
— Esta malta não é para brincadeiras, pelos vistos!
— Não são para brincadeiras, mas são idiotas! Deixarem aqui uma arma!
— Deviam sentir-se em segurança. Julgavam que não estava mais ninguém na ilha...
— E já devem ter muita coisa para transportar de casa para aqui.
— Pode ser que tenham outras armas.
— Pois é!
— Shut! Escutem... Vem aí alguém!
— Escondam-se! — ordenou Jaime. — Depressa!
Jaime retirou as balas da arma e atirou-as para o rio. Repôs tudo no seu lugar, cobrindo o barco com a lona e recuou, juntando-se aos amigos. Mesmo a tempo! Um homem surgiu naquele preciso momento, avançando com cautela.»
(in Uma Aventura entre Douro e Minho, p. 172)