Uma Aventura

E outras coleções

Uma Aventura na Noite das Bruxas

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Arlindo Fagundes

Editorial Caminho
Coleção , nº42
240 pp
sob consulta

Resumo/Apresentação

Esta aventura começa no Café Mistério, espaço estranhíssimo situado na rua principal da pequena aldeia onde as gémeas, o Pedro, o Chico e o João, mais os seus famosos cães Faial e Caracol, julgavam que iam passar um fim-de-semana pacato. Mas afinal depararam-se imediatamente com uma série de enigmas encadeados. Ao tentar decifrar um, surgia logo outro! A certeza de que naquela aldeia havia segredos ocultos reforçou-se mal transpuseram os muros da velha casa da coruja. Marcas intrigantes, sinos repicando a meio da noite sem ninguém lhes tocar, figuras na parede que pareciam conter mensagens em código... Só mesmo um grupo com muita imaginação se arriscaria a fazer certas experiências, pois ninguém sabia ao certo aonde poderiam ir parar!

Excerto do Livro

«De fato os altares estavam vazios. Não havia santos, nem cruzes, nem livros de missa, mas Lucy garantiu-lhes de novo que a mãe há muito retirara dali tudo o que pudesse ter valor. — Nesse caso por que diabo insiste em voltar cá, até numa noite de tempestade? — A única hipótese é andar à procura de qualquer coisa muito concreta que ele sabe estar aqui ou julga estar aqui. — Até pode ser o livro dos bruxedos. — Pois pode... — Irrita-me que nos ande a fintar com esta limpeza — disse o Chico, remexendo-se sobre a perna que servira de "instrumento arrombador". — Ainda por cima fiquei dorido à conta dele. Olhando para trás, apercebeu-se de que os cães farejavam insistentemente a escada de caracol. — Querem ver que o gajo deixou marcas? De círios em punho, foram examinar os degraus. Nas cabeças dos pregos mais salientes encontraram fiapos de tecido branco. Pedro usou os dedos como pinça e repuxou dois. — Já sei por que é que ele gritou e depois gemeu. Estatelou-se pela escada abaixo. — Como é que descobriste? — Porque há vestígios de sangue nestes pedaços de tecido. — Olha lá — disse a Teresa com ar de grande descoberta. — Não será a filha do dono do café? — Hã? — A pegada de lama, os gemidos, a tosse, o vulto branco, tanto podem ser de homem como de mulher. — Tens razão — concordou logo a irmã. — Ela andava vestida de branco. — E falou em sinos. — O que é que ela dizia? — Já não me lembro. — Eu tenho uma ideia. Falou de corujas brancas, de badaladas... — É verdade, vamos ver se o sino é de prata! — Se calhar é isso mesmo que ela quer roubar e não consegue! — Venham daí, tragam um círio. — Dois. Tragam dois. Subiram ao campanário numa procissão ansiosa mas logo esmoreceram, porque o sino não deixava lugar a dúvidas: era de bronze. — Ainda não foi desta que esclarecemos o mistério — lamentou o Chico. E sem que ele próprio soubesse porquê, esticou a cabeça pela abertura do campanário e repetiu a palavra mágica em altos berros: — Saxurb sadetion. Fosse por acaso ou fosse por bruxedo, a verdade é que a tempestade engrossou. Poucos segundos depois as nuvens cuspiam raios e trovões em simultâneo e com tal fragor que parecia o fim do mundo. Uma faísca caiu mesmo ao lado da capela e eles fugiram a sete pés para dentro de casa. No atabalhoamento da fuga, não perceberam qual deles ralhou em voz rouca: — Pára de armar em feiticeiro! Ou então diz essa maldita fórmula ao contrário...»

 

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(in Uma Aventura na Noite das Bruxas, pp. 96-97)